Balbulândia

16.1.08 |

Num centro comunitário, dois sujeitos, boquiabertos com as recentes mudanças políticas ocorridas em Balbulândia (país da Ásia centro-oriental), entre elas a declaração do Estado de Sítio e a ascensão de um metalúrgico ao poder através de um golpe de Estado, tomavam um dos últimos sorvetes que estavam no congelador da associação e conversavam a respeito do último decreto imposto naquele dia (era quase quatro da tarde e já havia sido baixados mais de uma dúzia deles, como a prorrogação de um imposto sobre a movimentação de grãos no país)
- Não pode mais
- Como assim?
- Não pode mais amar. Disse que prejudica a economia do país e leva as pessoas a um estado de ignorância completa.
- Hum
- Por isso, a partir de agora: sem amor
- Hum
...
- Acho que ele amou demais então...
Riram suavemente. O sorvete acabara.
No dia seguinte foram encontrados degolados, num terreno próximo à associação.
E a "democracia", escolhida pelo sujeito, foi mantida da maneira antiga: a ferro e fogo!

--

D. Alzira foi quem escreveu esse texto. Ela não aceita críticas, e disse que pode rastrear aqueles que se atreverem a falar mal de sua obra e dar fim à estes à moda dos personagens. Diz que um dia me dará autorização para que conte uma história sobre sua pessoa, mas por enquanto anda ocupada demais fazendo complôs em seu bairro para eliminar uma das concorrentes (antipáticas) do novo (já tradicional) reality show global. Perguntei de quem se tratava, mas não quis me dizer... só deu uma dica: ela colocou silicone nos mamilos! Sugestões de quem seja? (dã?)

7 escrevinhanças:

Danae disse...

Oi Jow. O texto ficou curto. Vindo de vc isso é uma surpresa. Hm, vc quis misturar o autoritarismo do Chavez com a ex-profissão do Lula? Se bem q o Lula era torneiro mecânico e eu não sei se isso tem a ver com metalurgia. E tipo, isso lembra tb a ditadura, já que há uma "democracia" mantida à ferro e fogo, o q sabemos q eh contraditório, já q o certo é uma democracia não precisar d atos autoritários e/ou violentos para ser mantida.
Lol, contra o amor Jow hehe, o sujeito obviamente estava no estado de ignorância completa hehe...é uma teoria interessante o amor fazer mal à economia ahuahauahua
E no fim os 3 morreram por discutirem a lei, neh?
Bjuss
P.S.: Gostei da sua imaginação pro título e queria saber d onde vc tirou

Anônimo disse...

opa
maravilhoso
poutz
dá um autógrafo?
vc é muito bom, meu
juro!
...
num to puxando o saco
eu gostei muito
e tbm não faço o papel "do contra" sempre... se eu gosto de algo, assumo.

Anônimo disse...

mto bom, vc escreve mto bem mano

Anônimo disse...

¬¬
perdi o otro comentario
e esqueci de copiar...
lerda

agora vo flar menos...
ahnnn... assustei c/ o tamanho do texto... geralmente vejo textos grandes, q tem q rolar a pagina bastante p/ terminar de ler... dessa vez nem precisei baixar tanto...
e gostei, principalmente da parte da completa ignorancia. apesar de concordar c/ essa parte, eu continuo adorando ler romances melosos, q soh falta cair açucar das paginas enqto vc le. vai entender, neh? XD

Anônimo disse...

boa meuuu!!
vc escreve bem.!
já pensou em fazer Jornalismo??

Anônimo disse...

Legal...
Gostei: curto, prático, levemente incisivo, tem humor, chama a atenção do leitor para a história- Traz alguma mensagem de crítica social subliminar? tipo... além das que aparecem de cara?... é sou lerda para perceber esse tipo de mensagem rss

Mas, na minha opinião, neste texto, em alguns pontos, tem muitas voltas, apesar do texto ser curto. Falo sobre os parênteses, explicações, acréscimos e tal. Nos outros vc faz uma dinâmica legal, o texto fica no limite... como se vc tivesse desafiando a nossa atenção e mostrando que podia prende-la, quase q brincado.

Posso estar errada também... a verdade é que estou com sono e, bem... uma coisa não entendi... eram duas pessoas - três morreram?

Que cri-cri eu sou, hein?

BjoO*

Anônimo disse...

Bem bom.
Podia-se explorar mais a idéia central.

é provavel que eu faça isso depois.
brincadeira. rs.

Para de falar de política.

Abraço